sábado, 17 de maio de 2008

Teoria das Ondinhas


Bacanos e bacanas, não há melhor dia para falar de ondinhas do que hoje. Toda a vida está marcada por altos e baixos, que muitas vezes se mostram inexplicáveis. Alguns explicam-nos com provérbios populares como "depois da tempestade vem a bonança", mas eu cá chamo-lhe a teoria das ondinhas! E depois existem aquelas teorias antigas que se fundem com as novas como palpites, como prolongamentos. Contudo como diz o muro da soares, já nada é como dantes, as ondinhas já não se formam com tanta beleza. As ondinhas, tão boas como as das ruffles ou até mesmo da blusa amarela de alguém, são ondinhas que nos palpitam e fascinam não pela sua mecanização mas pelo que representam. Antigamente é que era bom! Era bom? Pelo menos era natural.. Eram as Pala-pala em lugar dos doritos extra-cheese, era a Dona Rosa a descascar batata por batata manualmente para lhe dar aquele toque estaladiço em vez de uma máquina qualquer que alguém resolveu inventar... era roupa encorrilhada no chão num impulso, agora pendurada (cautelosamente para não vincar) numa qualquer cruzeta cor de rosa. Preferia que essa roupa continuasse lá pousada, no meio do rústico chão de madeira, encorrilhada, ondulando, muito mais suave e pacífica do que agora agressivamente esticada. Não pode ser, o defeito é que chama a perfeição e não vazio tão sensaborão!...Não quero cruzetas, quero uma cama com lençóis frescos, brancos, reluzentes espalhados em cima de um doce colchão da molex! Preferia a naturalidade do ontem, à tentativa da perfeição de hoje. Agora tudo tende a ser perfeito, mas não sabem que a maior imperfeição fazia o verdadeiro sabor da vida. Quase comparado a um crocante bocado de batata que se desfazia na tua boca, com todo o seu sal botado com amor, onde as migalhas caiam na tua camisola encorrilhada, ondulada naturalmente, provavelmente sem os vincos da engomadeira, sem os traços modernizadores da rigidez.

Chegamos então á conclusão que somos todos influenciados pelo mecânico, que já pouco existe da simplicidade do natural, da vida intensiva. Vivemos dias a correr, capitalizados por stress, por problemas e mais problemas e esquecemo-nos daquilo que realmente importa; Viver. Tal e qual como as ondinhas, já não controlamos o corte, há quem corte por nós.


(texto escrito com estas duas meninas numa noite em que não tinhamos disposição para sentimentalismos. Gosto muito de vocês!)

2 comentários:

Tânia Silva disse...

Nós quando nos juntamos sai disto
:P
gosto muito de ti amor , continuaa!
(L)
E lmbra-te , pode estr tudo negro , mas o sol nasce sempre , por algum motivo sera
***

Crashedbaby disse...

ok ok...o comentario da tania foi mt gay diga.se d passagem...ahahaha

qal sol qal nascer qal quê!!!

o que interessa é q a noite cai todos os dias, e o cú fica negro e cerrado d estrelas, para o pessoal se juntar e CORTIR TOTIL inesinha!!! assim sim vale a pena viver, d cabeça erguida xDD

adorei aqela noite, tava mm pas ondinhas...xDDD

beijinhu qerida...;D*****